Álbum: Consciência
01 – EXTINÇÃO
02 – FAMÍLIA BRASILEIRA
03 – PONHA A MÃO NA CONSCIÊNCIA
04 – SIGAMOS ASSIM
05 – O PASSADO NÃO ME SERVE MAIS
06 – QUEM NASCEU NO SAMBA
07 – TRÉGUA
08 – UM BEM QUERER
09 – PRA NÃO CHORAR
10 – TE ESPERAR

01 – EXTINÇÃO
02 – FAMÍLIA BRASILEIRA
03 – PONHA A MÃO NA CONSCIÊNCIA
04 – SIGAMOS ASSIM
05 – O PASSADO NÃO ME SERVE MAIS
06 – QUEM NASCEU NO SAMBA
07 – TRÉGUA
08 – UM BEM QUERER
09 – PRA NÃO CHORAR
10 – TE ESPERAR
Letra: Extinção
A natureza fala sempre e sua voz,
É eloquente tanto quanto é voraz,
Suas ações são cataclismos, temporais,
Que podem enfim nos extinguir,
Ai daquele que desafiar,
As leis do Criador,
E a mãe Terra ferir,
Por capricho ou desamor,
Há também de sucumbir,
Chora mãe ditosa,
Seca as feridas,
Essa guerra tão inglória,
Deixa cicatrizes,
Tantos anos de desonra,
Os seus rios vão morrendo,
As nascentes vão secando,
Sua lava vai vertendo,
Estende seu amor,
Ao ingrato ser humano,
Suas árvores caídas,
O calor vai sufocando,
Os raios incendiando,
Suas próprias florestas,
E a nossa extinção,
Vai se aproximando.
Letra: Família brasileira
Branco e preto é mulato,
Preto e índio é cafuzo,
Índio e branco mameluco,
Da mistura com tempero,
Das três raças no espelho,
Nasce o povo brasileiro,
Lábios grossos, alva cor,
Verdes olhos, preta flor,
Índio que é sarará,
Na família brasileira,
De um cafuzo e mameluca,
Nasce o índio brasileiro,
Que mistura boa,
A miscigenação,
Veja como sofre a toa,
Quem quer purificação,
Toda pele é boa,
Para se amar,
Ser mestiço nessa terra,
É mais do que se vê,
Está no DNA.
Letra: Ponha a mão na consciência
Para o mundo melhorar,
A criança estudar,
Ponha a mão na consciência,
Para a fome afastar,
A miséria estancar,
Ponha a mão na consciência,
Para o índio perdurar,
A natureza eternizar,
Ponha a mão na consciência,
Para o pobre trabalhar,
A escravidão não voltar,
Ponha a mão na consciência,
Sempre há um jeito,
O amor é que consrói,
E tendo respeito,
A vida não dói,
Para a ciência avançar,
O professor ensinar,
Ponha a mão na consciência,
Para a mulher se integrar,
A humanidade engrenar,
Ponha a mão na consciência,
Para o negro se firmar,
A revolta não tardar,
Ponha a mão na consciência,
Para você não se queimar,
E mais tarde se lascar,
Ponha a mão na consciência,
Sempre há um jeito,
O amor é que consrói,
E tendo respeito,
A vida não dói.
Letra: Sigamos assim
Sigamos assim,
Cada qual no seu lugar,
Não há nada a esperar,
Obrigação já não existe,
Quando o amor se torna triste,
Não há nada a se fazer,
A não ser te esquecer,
Já não tem tanto apelo,
O zelo e afeto em nossas visões,
Se não tem mais conversa,
Pra que deturpar nossas construções,
Se fizemos poemas e agora ofendemo-nos sem restrições,
Melhor cada um no seu canto sem intenções,
A vida se encarrega de criar outras situações.
Letra: O passado não me serve mais
Deu no que deu a sua escolha,
Você zombou de mim,
Foi triste o nosso fim,
Agora quer voltar atrás,
O passado não me serve mais,
Agora quer voltar atrás,
O passado não me serve mais,
Quanta mágoa me trouxe a sua decisão,
E era tão bonito o sentimento do meu coração,
Hoje eu vivo tranquilo,
Tenho um amor que é só meu,
Que por ironia cumpre o que você prometeu,
Agora quer voltar atrás,
O passado não me serve mais,
Agora quer voltar atrás,
O passado não me serve mais,
O passado me diz que em você não posso confiar,
O presente me diz que não mudou, não vai melhorar,
O futuro é incerto, agora estou liberto,
Desse amor que me trouxe tanto pesar,
Agora quer voltar atrás,
O passado não me serve mais,
Agora quer voltar atrás,
O passado não me serve mais.
Letra: Quem nasceu no samba
Quem nasceu no samba,
Traz em seu destino,
Um quê de peregrino,
Tem a noite no olhar,
Quem nasceu no samba,
Traz a mente em chamas,
De poesias e dramas,
Que vive a cantar,
Tem cura pra tristeza,
Por viver a batucar,
Tem Cartola como santo,
Almir Guineto é um remanso,
De melodias e canções,
Candeia na consciência,
Paulinho na decência,
Pra tomar as decisões,
Tem Arlindo professor,
Meriti de mentor,
E outros bambas,
Tem Arlindo professor,
Meriti de mentor,
E outros bambas.
Letra: Trégua
Quanta tristeza cabe em um samba?
Quanta dor revela minha voz?
A sua ausência é um ponto infinito,
O meu destino é caminhar para a luz,
Que vem dos olhos teus,
Mas aquele adeus,
Me deixou sem chão, sem farol,
E assim meu violão,
Quando se cala então,
Faz apenas uma pausa de uma triste canção,
Quando quiser retornar,
Não importa o que fez,
Onde andou, o meu penar,
Espero a trégua na esperança,
Que se alimenta da lembrança,
Em outros braços eu sonho,
Que os seus braços venham me abraçar,
E assim vivo tristonho,
E a canção não sei rimar.
Letra: Um bem querer
Se amar você é meu destino,
Desde os tempos de menino,
Como diz que vai embora,
De todo trajeto falta pouco,
Sem você eu fico louco,
Na estrada e sozinho,
Fiz minha a sua história,
A minha memória,
São lembranças nossas,
Se o seu desejo é missão,
Sua voz é quem controla,
O meu corpo e coração,
Chega de fingir
Que não vai sorer,
Que não vai sentir,
Que vai me esquecer,
Não se mata o amor,
Isso vai doer,
Nem se joga fora,
Um bem querer,
Para evitar,
Essa extrema dor,
Use a razão pra ficar amor,
Para o nosso caso,
A reconciliação,
É o mais sensato,
Vêm me dê a mão.
Letra: Pra não chorar
Pra não sofrer,
Pra não chorar,
Deixo o lar que fora meu,
Dei amor sem receber,
Não posso mais,
Sustentar o que jurei,
Eu volto atrás,
Pra não sofrer,
Pra não chorar,
Vou embora e nunca mais,
Meu desejo era viver ao lado teu,
Até a vida acabar, mas digo adeus,
Minha jura no altar, perante Deus,
Foi sincera e pra durar, você não creu,
O que você jurou nos braços meus,
Não cumpriu e agora deu,
Sigo em frente sem olhar para trás,
Vou- me embora e nunca mais,
Sigo em frente sem olhar para trás,
Vou- me embora e nunca mais.
Letra: A te esperar
Pelas ruas da cidade,
Os teus olhos vão brilhar,
Não é segredo, é verdade,
Há tanta vontade de amar,
Anda por todos os lugares,
Como se fosse encontrar,
Sempre lépida e fagueira,
Pelo mundo a penar,
Mas amor não é vontade,
É mais do se pode desejar,
Além da olhos, uma imagem,
Que não se pode alcançar,
É uma determinação,
Uma imposição a nos lembrar,
Que onde Deus pousou a mão,
Não se pode questionar,
Enquanto não há consequência,
Eu espero sem cansar,
O seu regresso derradeiro,
Que tarda sem falhar,
Vêm que a vida é uma esteira,
Que te leva ao teu lugar,
Enquanto você procura tanto,
Eu vivo a te esperar,
Eu vivo a te esperar.
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